O mês de outubro é o mês da conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama, através da campanha mundialmente conhecida por Outubro Rosa.
Nas mulheres o câncer de mama é o segundo tipo mais comum, ficando apenas atrás do câncer de pele não melanoma. Homens também podem desenvolver a doença, porém a frequência é muito menor.
Desenvolvimento do câncer de mama
Seu desenvolvimento se dá pela multiplicação desordenada das células da mama, que faz com que sejam geradas células anormais, que por fim se multiplicam, formando um tumor.
Estas células anormais podem ser de diversos tipos e se comportam de maneira diferente quanto a evolução e prognóstico. Sua classificação quanto ao tipo e forma de organização é feita pelo médico patologista, e é necessária para que o clínico possa adequar o tratamento à classificação do tumor.
Diagnóstico
A detecção precoce é uma estratégia fundamental na luta contra o câncer de mama.
A partir dos 40 anos o risco da doença começa a aumentar significativamente, portanto, é fundamental que, além do autoexame, todas as mulheres acima dos 40 anos façam seus exames de rotina, entre eles a mamografia. Só ela pode detectar precocemente um nódulo pequeno e aumentar as chances de cura.
A descoberta do câncer de mama pode se dar através do exame clínico (médico) ou por exame de imagem (mamografia, ultrassom ou ressonância). Uma vez tendo a suspeita, será solicitado ao paciente que faça uma biópsia, onde é retirado um fragmento do nódulo por pequena cirurgia ou por agulha (punção) para análise e avaliação de um médico patologista.
Posteriormente, o fragmento é encaminhado a um Laboratório de Anatomia Patológica, sendo cortado em microfragmentos (com espessura de aproximadamente 5 micrômetros cada) e, a partir destes são confeccionadas lâminas, que serão visualizadas ao microscópio pelo médico patologista.
É o médico patologista que classifica o tipo de câncer de mama, de acordo com o local onde o tumor começou a se desenvolver (ductal ou lobular), o tipo de tumor (invasivo ou in situ), e algumas características que definem o quão diferentes as células tumorais são quando comparadas às células mamárias saudáveis. Hoje há cerca de 48 possíveis denominações descritas em literatura.
Além do exame anatomopatológico, o patologista pode solicitar que sejam realizados exames complementares de imunoistoquímica para receptores hormonais, do HER2 e índice de proliferação celular, bem como testes moleculares de hibridização in situ, para melhor conclusão diagnóstica.
Vale ressaltar que todo diagnóstico de câncer passa pela biópsia, daí a importância do trabalho em conjunto do médico patologista e do clínico para que o tratamento seja o mais adequado possível, de acordo com o tipo de tumor identificado.
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